domingo, 21 de abril de 2013

A família sob ataque - subsídio à lição bíblia CPAD nº 4


Por Eliseu Antonio Gomes

"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." - Efésios 6.10-12.

A família vem enfrentando alguns ataques na atualidade. Nestes últimos dias, apenas a família que segue as orientações bíblicas, mantendo vigilância, conseguirá vencer tamanha ímpetuosidade destruidora.

As arremetidas são lançadas por Satanás, o arqui-inimigo da família. Ele movimenta os sistemas desse mundo contra o núcleo familiar, pois tem o objetivo de matar, roubar e destruir a humanidade. E muitas vezes ele tem conseguido realizar parcialmente esses propósitos ao desferir golpes ardilosos contra pais, mães e filhos distraídos, ao apresentar falsos ensinos contra às crianças e à disciplina no lar.

O cristão amadurecido na fé é espiritual, portanto um influenciador. Ensina, mostra as virtudes cristãs próprias e do próximo. Como "sal" e "luz" deste mundo posiciona-se correta e firmemente para anunciar Jesus, pois sabe que Cristo possui todo poder para desfazer completamente as obras nefandas do Malígno.

Na condição de cidadãos em país democrático, de maneira pacífica, os cristãos devem questionar projetos de leis e leis que vão contra os princípios bíblicos.

Os governos, federal, estaduais e municipais, não deveriam tentar intervir nas questões familiares. A posição do Estado no quesito educação dos filhos se consiste em uma grande ameaça contra a fé em Cristo. As propostas sociais de ensino do que é ou não o "politicamente correto", na verdade são tentativas de impor uma filosofia mundana na mente das crianças.


Nas escolas públicas e privadas os alunos recebem ensinos materialistas. Eles são influenciados por filosofias materialistas e ateístas, é ensinado a eles a Teoria do Evolucionismo como uma verdade, e o relaxamento do padrão bíblico da prática sexual dentro do casamento heterossexual.

As bases para a firmeza do jovem cristão tem início na observação que eles fazem sobre seus pais. Eles seguem de perto o ensino que recebem em casa se enxergam em quem os ensina procedimentos sinceros, propósitos cristãos autênticos, fé ativa, grandeza de ânimo, amor, perseverança, coragem e paciência.

Elinaldo Renovato, comentarista da revista Lições Bíblicas, na presente lição 4, exorta os pais a serem discipuladores de seus filhos, a aplicar a disciplina prudentemente: "Os pais não devem negligenciar a educação dos filhos... Disciplina é toda ação instrutiva e discipuladora, pois a palavra disciplina tem a mesma raiz da palavra discipular (fazer alunos). De fato, uma pessoa bem disciplinada é uma pessoa bem educada, bem discipulada. Que os pais eduquem seus filhos no temor e na admoestação do Senhor e que os filhos honrem e obedeçam aos pais conforme ordena a Palavra de Deus."

Assim sendo, também, como "sal" e "luz", em rodas de conversação com seus filhos, ouvindo-os com atenção, o cristão deve instruí-los sobre como interagir na sociedade moderna. O uso do método de conversas entre pais e filhos cria a situação para que os pais tenham condições de saber previamente quais temas se apresentam como impecilhos na educação de seus filhos e fazer as considerações pertinentes. Dessa maneira, dinâmica e interativa, as crianças têm condições de receber um poderoso antídoto contra o veneno do pecado difundido em salas de aulas. Qual antídoto? É a Palavra de Deus, capaz de servir como guia certo para formar ideias e ideais e conduzir almas à glória celestial. A disciplina por meio do incentivo faz a criança permanecer no caminho da vida, isto é, na fé e na vida correta. (Salmo 119.105; Provérbios 23.13-14; Efésios 6.4).

Com vocabulário apropriado ao filho, os pais cristãos necessitam explicar a eles o texto 1 Coríntios 6.18-20. Dizer-lhes que Deus comprou a cada um de nós individualmente e de maneira coletiva a Igreja (o Corpo de Cristo) para que sejamos santuários do Espírito Santo. Este preço foi o sangue de Jesus derramado no episódio da crucificação. Ensiná-los que seus corpos existem para ser santuário do Espírito Santo, e que o Espírito sendo santo se recusa a estar em santuário poluído. Então todos nós devemos fugir sempre da imoralidade para que tenhamos condições de glorificar a Deus com nossas vidas. Glorificar ao Senhor é um mandamento que deve ser cumprido com atos e palavras em nosso cotidiano, assim como Jesus fez em total submissão ao Espírito (João 15.8; 17.4).

Usando o linguajar da faixa etária das crianças, os pais devem combater os falsos ensinos propagados por teologias liberais. Ensinar-lhes que todo conteúdo da Bíblia é inspirado pelo Espírito Santo, que a Bíblia é a Palavra de Deus, infalível e inerrante, conforme nos informa 2 Timóteo 3.16 e não um mero livro que contém partes da Palavra de Deus misturadas com palavras de homens. Tal ensino é uma agressão à mensagem das Boas Novas do Senhor e visa desestabilizar a fé dos membros da Igreja e consequententemente destruir as famílias segundo o modelo implementado pelo Criador no jardim do Éden.

A Igreja do Senhor Jesus Cristo, a "coluna e firmeza da verdade" (1 Timóteo 3.15), deve lutar para que os princípios éticos fundamentais da família sejam preservados, ajudar os pais na nobre missão de educar os filhos, somente assim não pereceremos sob os ataques do mal, antes, glorificaremos a Deus.

E.A.G.
Fonte:Belverede

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um relato sobre a seca de 1958 que mais parece a de 2012/2013

Era 1958. E parece 2012/2013

(...) Repetia-se no Nordeste o fenômeno cíclico de uma grande seca. Durante algum tempo, a população nordestina, percebendo a ausência de qualquer chuva, estivera olhando o céu, num misto de terror e perplexidade. Não se viam nuvens, e o sol, como um braseiro errante, realizava seu curso, atravessando o firmamento de ponta a ponta.
O camponês, ilhado na sua casa, assistia ao dramático espetáculo, sem nada poder fazer. O gado morria. As plantações secavam. O paiol ficava vazio. Para tornar ainda mais cruel aquela agonia, o fenômeno não era repentino. Tratava-se de uma desgraça, que era um suplício chinês. Insinuava-se de mansinho, aumentando a poeira nas estradas, reduzindo a água das cisternas e emagrecendo aos poucos o gado.
Enquanto o nordestino esperava, via a paisagem que o rodeava transformar-se aos poucos. As folhas caíam. A caatinga assumia uma coloração cinzenta. Aqui e ali viam-se reses mortas. E os córregos e os rios? Lá estavam torcicolando ao longo das chapadas. Nas suas margens, ainda resistiam certos arbustos, buscando sofregamente a já não existente umidade do solo. O gado derivava para ali e tentava matar a sede, lambendo o barro que lhe dilacerava o focinho. No leito, propriamente dito, não havia água. Estava seco desde muito.
Em Pentecostes, no Ceará, o comércio fechara as portas, temeroso de que tivesse início a pilhagem. Nas ruas da cidade, 10 mil flagelados vagueavam, pedindo água e pão. Outros 10 mil estavam concentrados em Iguatu, e imploravam trabalho. O que ocorria no Ceará se reproduzia no Rio Grande do Norte, na Paraíba, no Piauí e em Pernambuco. Havia fome e desespero por toda parte.
Finalmente, o dia de São José chegara. Chegara e se fora, sem que as chuvas caíssem. A impassibilidade da natureza era um aviso. Em seguida, uma ordem inaudível, transmitida de ouvido em ouvido, percorrera todo o Nordeste. Era como um telégrafo sem fios que comandasse: “Salve-se quem puder!” (...)

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O relato acima não saiu das páginas da literatura regionalista, mas do livro da história, na pena do ex-presidente Juscelino Kubitschek. É sobre a seca de 1958, no Nordeste. Ele está nas páginas de 164 a 166 do livro “Por que construí Brasília”, lançado em 1975, pela Editora Bloch, e relançado em 2009, pelo Senado. Em uma próxima edição, reproduziremos o trecho do livro no qual o presidente retrata o quadro da seca que ele viu de perto e que o levou a criar a Sudene.

Fonte: (diário Do Povo)

A Família Câmara de Caiçara do Rio do Vento.

 Os "Câmara" da região de Caiçara do Rio do Vento, descendem de José Dionísio da Câmara, nascido em Extremoz aproximadamente em 17...