segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Aprenda com os magos do Oriente a celebrar o Natal


É lícito e conveniente participar, de modo prudente, das confraternizações natalinas com a família, os amigos, os colegas de trabalho, etc. Entretanto, em Mateus 2.1-12, aprendemos com os magos do Oriente a celebrar o verdadeiro Natal de Cristo, que nada tem a ver com Papai Noel, árvore enfeitada e colorida, bacalhau, peru, pernil, panetone, rabanada, amigo oculto (ou secreto), etc.

Quem eram os magos do Oriente? Eles eram sábios, estudiosos dos astros, originários, possivelmente, da Pérsia. O romanismo diz que eles eram três reis e os chama de Melquior, Baltasar e Gaspar. A Palavra de Deus se limita a identificá-los como “uns magos” (Mt 2.1). Deduz-se que eram três por causa do número de presentes oferecidos ao Menino: ouro, incenso e mirra. Mas quem pode garantir o que e em qual quantidade cada um dos magos ofertou?


Os magos do Oriente não visitaram o Menino quando Ele estava em uma manjedoura, como vemos nos presépios romanistas. Quando aqueles sábios estiveram com o Senhor Jesus, viram-no em uma casa (Mt 2.11). E Ele já tinha pelo menos dois anos de idade, visto que Herodes Magno, depois de chamar os magos e inquirir “exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera” (v.7), “mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos” (v.16).


Aos magos interessava encontrar o Menino. Eles “perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus?” (Mt 2.2a). Nessa época do ano, poucos se lembram do Aniversariante! Mas o Senhor Jesus não pode ser ignorado. Em nenhum outro há salvação (At 4.12; Jo 10.9). Ele é único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5; Hb 7.25). Somente Ele nasceu sem pecado. Somente Ele viveu sem pecado. Somente Ele morreu por nossos pecados. E somente Ele ressuscitou para a nossa justificação!


Os magos desejavam adorar o Menino. “Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo”, disseram (Mt 2.2b). Eles não queriam adorar a estrela. Eles não queriam adorar a mãe do Menino. Eles queriam adorar o Rei dos reis e Senhor dos senhores!


Os magos se alegraram ao achar o local onde estava o Menino. Eles seguiram a estrela que viram no Oriente. E, quando ela se deteve, souberam onde estava o Senhor Jesus e “alegraram-se muito com grande júbilo” (Mt 2.10). Os magos se alegraram antes de ver o Menino! Muitos precisam ver para crer, mas o verdadeiro adorador adora a Jesus mesmo sem vê-lo. Lembre-se do que o Senhor disse ao incrédulo Tomé: “Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!” (Jo 20.29).


Os magos abriram os tesouros. Eles tinham algo para oferecer ao Menino (Mt 2.11). Muita gente, nessa época de festas, só quer receber. Elas pensam que Deus é como o Papai Noel... Mas nós devemos oferecer algo ao nosso Senhor e Salvador: “Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR” (Sl 116.12,13).


Os magos ofereceram dádivas. Eles levaram consigo ouro, incenso e mirra (Mt 2.11). O número três fala de uma oferta completa (Sl 103.1,2; 1 Ts 5.23). O ouro, metal nobilíssimo, representa a nossa adoração em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). O incenso — que, no Tabernáculo e no Templo, era formado por quatro especiarias (estoraque, onicha, gálbano e incenso puro) — alude aos nossos louvor, ações de graça, intercessões e súplicas pessoais, que sobem perante a face do Senhor como cheiro suave (Sl 141.2; Ap 5.8). E a mirra, um perfume extraído de plantas especiais, fala do nosso “bom cheiro” (2 Co 2.15).


Os magos foram guiados por Deus. Eles foram “por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes” (Mt 2.12). O crente que conhece o verdadeiro sentido do Natal não é guiado por horóscopo nem por conselhos de ímpios. Ele é guiado pela Palavra de Deus (Sl 119.105) e pelo Espírito Santo (At 8.29).


Os magos partiram por outro caminho. Quem adora a Jesus de verdade encontra uma saída. Assim como o povo de Israel, nos dias do profeta Ezequiel, entrava por uma porta e saía por outra (Ez 46.9), os verdadeiros adoradores entram pela “porta do problema” e saem pela “porta da solução”; entram pela “porta da enfermidade” e saem pela “porta da cura”. E assim por diante. Lembre-se das palavras do protagonista do Natal: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo 10.9).


Minha Fonte: Ciro Sanches Zibordi

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